Quais são as normas determinadas pelo CFM para a publicidade médica?

Dentro da publicidade, assim como em qualquer ramo devemos seguir uma série de orientações que previnem a divulgação de conteúdo antiético.

E o marketing médico não foge à regra. Nesse caso, nós, como profissionais de comunicação, e que cuidamos da imagem de clientes voltados para essa área em específico, nos orientamos pelas normas ditadas pelo CFM.

O Conselho Federal de Medicina, oferece uma série de regras que solidificam a prática da publicidade médica de maneira ética. A seguir, algumas das principais normas.

O que é permitido

Primeiramente é importante entender o que é publicidade médica segundo as normas do CFM: é toda e qualquer forma escolhida como comunicação entre o profissional e o seu público, desde os mais clássicos outdoors, até os anúncios em redes sociais, vídeos, fotos, etc.

Pensando nisso, a base para que se considere um trabalho de comunicação correto, ético, é a promoção de conteúdos que sejam considerados informativos ou educativos, em forma de publicações, entrevistas, entre outros.

Em outras palavras, é a promoção da imagem do médico, se valendo de sua especialidade, compartilhando conteúdos com valor de interesse ao público. Sempre orientando, ensinando, tirando dúvidas.

O que não é permitido

A grosso modo, as normas da CFM indicam que não é permitido uma autopromoção do profissional de maneira sensacionalista e enganosa.

Isso quer dizer algo como: publicações em que o médico fala de uma especialidade da qual ele não faz parte; divulgar informações errôneas; divulgação de preços e descontos em seu consultório como diferencial de mercado.

Outro ponto muito importante, que é vedado aos profissionais de saúde, é a utilização indiscriminada de fotos no estilo “antese depois”.

“Quais são as normas determinadas pelo CFM para a publicidade médica?”

Como isso se aplica às mídias digitais?

Muito das normas já antigas valem igualmente aos conteúdos postados em mídias digitais.

Alguns acréscimos são interessantes citar. Por exemplo, o já mencionado caso de fotos “antes e depois”. Isso pode gerar um problema tanto ao paciente, quanto ao médico, caso o resultado de algum procedimento não tenha saído como o esperado.

Segue a norma de vedação a divulgação de conteúdos que não tenham a ver com a especialidade referente ao médico em questão.

Se tratando da relação médico-paciente, é estritamente proibido pedir que pacientes publiquem sobre o médico em suas próprias redes sociais. Pode parecer uma linha muito tênue, e quando depoimentos positivos são feitos de maneira espontânea isso gera um bom retorno ao profissional.

Entretanto, é necessário tomar cuidado com possíveis depoimentos falsos, feitos para desenvolver uma sensação de autoridade. E até solicitar esses depoimentos em troca de alguns benefícios. Sempre importante lembrar que ter o seu nome, quanto profissional, em qualquer publicação, torna-se sua responsabilidade!

Seguindo essas normas, e utilizando da inteligência e criatividade é possível criar conteúdos cativantes e que podem ser muito úteis às pessoas.

Dessa maneira se gera um engajamento muito mais orgânico e positivo às redes dos clientes médicos.

Se esse conteúdo serviu para você entender melhor como garantir a realização ética de um projeto de marketing digital, deixe um SIM nos comentários!

Caso queira conversar e saber como podemos te ajudar, entre em contato com a nossa agência de Marketing Médico: Veemob Comunicação Criativa. 

Será um prazer te ajudar! 

Gustavo Costa

Gustavo Costa

Ele é o co-fundador da agência Veemob que há mais de 4 anos ajuda médicos e profissionais da saúde a viverem de consultório particular.

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